Quando se corta a relva, é preciso ter muita atenção para não cortar os
dentes-de-leão que possa haver pelo jardim; ao cortar os dentes-de-leão incorremos
no risco de matar os desejos que estão por vir (e está por vir muita coisa).
Matreiros, os dentes-de-leão tentam proteger-se perto dos roseirais para que os
espinhos da realidade protejam os sonhos dos desejos. O que separa a realidade
do desejo poderá ser apenas o tempo do sopro que (a)guarda um dente-de-leão.
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