Hoje, Sábado no mundo, enquanto
lavava o bule que receberia o chá preto com bergamota da Geórgia, olhei através
da janela (se tivéssemos janelas seria mais fácil encontrarmo-nos num sorriso
aos quadradinhos?) e vi um cobertor que esvoaçava em ondas de braços. Mesmo sem
óculos consigo ver a revoada de sonhos que saia daquele cobertor, na verdade um
(des)cobertor, porque, quando se lançam sonhos pela janela, presenteia-se o
mundo com bocadinhos daquilo que so(nha)mos (ser).
E agora, o que se fará das
(des)cobertas dos jovens de Newtown quando esvoaçarem pelas janelas? Ao ouvir falar
do terrível acontecimento de Newtown, lembro-me de Newton, Isac, que realizou experiências sobre
a composição da luz, estabelecendo que o estudo moderno da óptica não é mais
que estudar o comportamento da luz. Hoje, apercebemo-nos que sem estudar o
comportamento da luz em nós não é possível perceber, como Newto(w)n fez, que a luz
branca é composta do mesmo sistema de cores que pode ser visto num arco-íris.
Avanço mais no meu tempo e encontrou um artigo sobre luz branca, ruído branco e o novo olfacto branco, que, salvaguardam, não se parece com nenhum cheiro natural.
De repente, surge-me também Pedro Cabrita Reis que é, pela mão de Teresa Villaverde Cabral, a favor da claridade.
Avanço mais no meu tempo e encontrou um artigo sobre luz branca, ruído branco e o novo olfacto branco, que, salvaguardam, não se parece com nenhum cheiro natural.
De repente, surge-me também Pedro Cabrita Reis que é, pela mão de Teresa Villaverde Cabral, a favor da claridade.
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