Nelson Veras, no início do
concerto, dizia que « on va jouer quelques morceaux et après on vous dira
comment ils s’appellent » ; a música é então como a vida: primeiro vive-se,
cria-se, e, depois, ajusta-se as nossas experiências aos nomes - e aos silêncios - que mais bem as
representam. Talvez não por acaso as literaturas começam, normalmente, por uma tradição oral e, por conseguinte, musical.
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