segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Em busca da Primavera Árabe

Hoje, procurei a Primavera (não a das Flores mas a) Árabe na Livraria Kléber, em Estrasburgo. Esta foi a conversa que se seguiu:
Eu: "Procuro a Primavera Tunisina mas não a encontro; têm-na cá?".
Livreira:"Isso é sobre a Primavera Árabe, não é?".
Eu: "É!".
Livreira:"Então procure no segundo andar".
(Como é que eu poderia ter pensado que uma revolução estaria no rés-do-chão, ali à mão de semear?).
Já no segundo andar o livreiro diz-me que a primavera tunisina está esgotada e pergunta-me se eu a quero encomendar. Penso cá para mim que gostaria de encomendar a Primavera Tunisina, a das Flores - no arquipélago donde sou natural, a Madeira - uma mudança de regime e um sistema societário mais justo (não só mas também no arquipélago donde venho); contudo, acabo por dizer ao livreiro "non, merci".
(Aviso à navegação: esta conversa teve lugar quando entrei na referida livraria à procura do livro de Abdelwahab Meddeb, "Printemps de Tunis"; o título é também digno de registo porque não fala de uma Primavera Tunisina mas de uma Primavera da capital, Tunes).

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