quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A cada um a sua Cruz

A “Jeune Afrique”[i] refere que o Arcebispo de Kinshasa questiona-se sobre como será possível eleger governantes que não nos dão garantias, dentre outras coisas, de amor ao povo. Foi precisamente isso que pensei, ontem, ao ouvir as declarações da Ministra Paula Teixeira da Cruz sobre os guardas prisionais - "guardas que, enquanto descansam, estão a receber" [horas extraordinárias][ii]. Como é possível servir o povo, sendo, por isso, seu ministro, sem respeitá-lo? Tenho para mim que a responsabilidade de um ministro (ou ministra) é esclarecer estas situações e propor soluções; ser parte da solução e não do problema.
Contudo, talvez não me devesse ter surpreendido pois, há pouco tempo, li que o último espécimen de Amor “não suportou a rigidez dos tempos em que vivemos” e sofreu uma paragem cardíaca fulminante[iii]. E o povo, pá?


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